O ambiente de negócios não é dos melhores em Moçambique, devido à morosidade por parte do Governo na materialização de reformas atinentes à facilitação do ambiente de negócios no país, disse, passada sexta-feira, em Maputo, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Rogério Manuel, durante o encontro entre o Governo e o sector privado.
Além do presidente da CTA, o encontro contou com a participação do primeiro-ministro, Aires Ali; ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga; governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove; empresários, e outras individualidades.
O encontro visava criar plataformas para melhorar o ambiente de negócios, através da disponibilização de serviços, infra-estruturas, um ambiente macroeconómico saudável, bem como a operacionalização de reformas tendentes à melhoria do ambiente de negócios.
Na ocasião, o presidente da CTA, Rogério Manuel, em representação do empresariado privado, disse que “a morosidade nos processos das reformas acarreta custos altos às empresas e torna a economia do país menos competitiva. Se estivermos recordados, o relatório do Banco Mundial sobre o Doing Business 2012, que tem sido referência para os investidores atentos, coloca-nos um desafio de acelerarmos o processo das reformas”. Manuel disse ainda que só com reformas políticas é que as empresas locais e o cidadão comum podem ganhar com os grandes projectos.