O Hamas procedeu à entrega de quatro corpos de reféns israelenses à Cruz Vermelha, numa ação que ocorreu no sul de Gaza. Este gesto surge no âmbito da primeira fase dos termos acordados para um cessar-fogo entre as partes envolvidas no conflito.
Os corpos foram transportados até à fronteira, marcando um momento de intensa repercussão nas relações entre Israel e os grupos palestinianos. Simultaneamente, Israel deu início à libertação de mais de 600 prisioneiros palestinos, como parte do mesmo acordo, numa tentativa de contribuir para a desescalada da violência na região.
De acordo com fontes da mídia local, pelo menos 456 palestinos detidos em prisões israelenses chegaram a Gaza, enquanto 97 foram deportados para o Egito. Outros 37 prisioneiros dirigiram-se à Cisjordânia e cinco foram encaminhados para Jerusalém Oriental.
Os prisioneiros libertados, ao saírem dos veículos que os transportavam, demonstraram uma forte emoção, beijando o chão como símbolo de regresso à liberdade; um deles, num ato de desdém, chegou a pisar no uniforme de detento. As imagens e relatos desta libertação provocaram uma onda de reacções nas redes sociais e na opinião pública, tanto em Israel como nos territórios palestinianos.