Internacional Trump assina ordem executiva determinando retirada dos Estados Unidos da OMS

Trump assina ordem executiva determinando retirada dos Estados Unidos da OMS

O recém-empossado Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que marca a retirada do país da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Esta decisão ocorre no seguimento de duras críticas dirigidas à organização, especialmente sobre a sua gestão da pandemia de covid-19.

Trump, ao justificar a sua decisão, afirmou: “A OMS defraudou-nos”, sublinhando a disparidade entre as contribuições financeiras dos Estados Unidos e da China para a entidade. A ordem executiva determina que todas as agências federais devem “suspender a futura transferência de quaisquer fundos, apoios ou recursos do governo dos EUA para a OMS”, além de instruir essas agências a identificar “parceiros norte-americanos e internacionais de confiança” que possam assumir as funções anteriormente desempenhadas pela organização.

A saída dos Estados Unidos, que são o principal doador da OMS e um parceiro fundamental da organização da ONU, poderá provocar uma significativa reestruturação interna, além de comprometer os esforços globais em matéria de saúde pública.

A OMS, cuja sede se localiza em Genebra, na Suíça, desempenha um papel crucial na coordenação de emergências de saúde globais, incluindo a vigilância epidemiológica e a resposta a surtos.

Recomendado para si:  União Africana suspende Madagáscar após tomada de poder militar e destituição de Rajoelina

Actualmente, a OMS recebe financiamento dos Estados Unidos através de uma contribuição que é proporcional ao seu Produto Interno Bruto (PIB), bem como através de doações voluntárias. Com a retirada dos EUA, que representa uma parte substancial do orçamento da organização, os desafios para a OMS aumentam, especialmente em tempos de crise sanitária global.