O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu a favor da proibição da popular rede social TikTok no país, com efeito, a partir de domingo, salvo se a aplicação for vendida a uma empresa americana.
Esta decisão surge no âmbito de preocupações relacionadas com a segurança nacional, uma vez que a plataforma é controlada pela empresa chinesa ByteDance.
Segundo a Bloomberg, que pertence a Elon Musk, o magnata estaria a negociar a aquisição do TikTok, no entanto, a ByteDance rapidamente desmentiu tais rumores, sublinhando a falta de fundamento nas informações divulgadas.
As autoridades norte-americanas acusam o TikTok de representar um risco significativo para a segurança nacional, levando à necessidade de uma revisão da sua operação no território americano. A questão foi debatida no passado dia 10 de Janeiro, quando o Supremo Tribunal ouviu argumentos sobre a constitucionalidade da lei que visa restringir a actividade da rede social no país.
É importante salientar que as relações entre a China e os Estados Unidos estão marcadas por uma rivalidade económica e geopolítica crescente.
A propriedade chinesa do TikTok tem suscitado apreensões entre os líderes americanos, reflectindo as tensões comerciais que se intensificaram durante os últimos dias da presidência de Joe Biden, em um contexto de conflito entre as duas maiores economias do mundo.