Economia Moçambique quer cortar 70 por cento de importações de gás de cozinha

Moçambique quer cortar 70 por cento de importações de gás de cozinha

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O ministro dos Recursos Minerais e Energia anunciou que o país vai reduzir a importação de gás de cozinha em 70 por cento, a partir de 2024, com a entrada em funcionamento de uma central na província de Inhambane.

“Está tudo a ser feito para que esse projeto esteja pronto até 2024”, com uma projeção para “produzir cerca de 30 mil toneladas de gás de cozinha, o que irá reduzir em cerca de 70 por cento os níveis de importação”, afirmou Carlos Zacarias.

Entretanto, o governante falava em declarações aos jornalistas, após visitar a Central Térmica de Temane (CCT), no distrito de Inhassoro, na província de Inhambane, ao sul de Moçambique.

Aquele governante avançou que o gás de cozinha será um dos produtos de uma outra central que está a ser construída pela multinacional sul-africana Sasol, no âmbito do projeto do Acordo de Partilha de Produção.

O gás de cozinha, tecnicamente designado por Gás de Petróleo Liquefeito, será uma fração dos 23 milhões de gigajoules projetados pelo PSA, de acordo com dados da Sasol.

Contudo, Priscillah Mabelane, vice-presidente da Sasol, disse aos jornalistas que a PSA está orçada em mais de 700 milhões de dólares.

Uma parcela importante da quantidade que vai ser produzida pelo projecto PSA será destinada à CTT, que vai gerar 450 megawatts de energia elétrica, tornando-se na maior central elétrica a gás em Moçambique.

“Um ponto particular que queríamos enfatizar sobre a CTT é que vai produzir 450 megawatts” que serão fornecidos “ao país e, naturalmente, a outros clientes”, avançou Carlos Zacarias, após visitar os referidos empreendimentos.

A CTT está orçada em 650 milhões de dólares de acordo com dados da Globeleq, multinacional com participação maioritária na infraestrutura.