A província de Manica, situada na região central de Moçambique, deu início à produção de cevada com o intuito de abastecer tanto o mercado nacional quanto o internacional de bebidas alcoólicas. O processo de colheita iniciou no distrito de Vanduzi.
Na fase inicial, estão previstas a colheita de 180 toneladas, com uma meta anual de 600 toneladas, volume considerado suficiente para as necessidades das fábricas de bebidas alcoólicas na região.
A governadora de Manica, Francisca Tomás, afirmou, que a produção de cevada visa maximizar as condições agro-ecológicas favoráveis da província, além de incrementar a renda das famílias dedicadas à agricultura e estimular a economia local. A declaração foi feita durante a sua participação na colheita da cultura.
Francisca Tomás não hesitou em considerar esse momento como o primeiro passo em direcção a grandes realizações para a província, destacando o interesse de empresas japonesas em cultivar produtos que se adaptem às condições locais.
“A nossa missão é mobilizar parceiros para investirem na nossa província. Estes são os resultados iniciais dos esforços que temos realizado. Recentemente, estivemos no Japão a dialogar com investidores que se mostraram impressionados com as potencialidades de Manica,” afirmou a governadora.
A expectativa é que esses investidores contribuam para a criação de riquezas, sublinhando o potencial agrícola da província. “Queremos dinamizar a agricultura e explorar outras áreas em que somos fortes para o benefício da nossa província e de Moçambique como um todo,” acrescentou.
Outros distritos, como Macate, Sussundenga e Mossurize, também apresentam um elevado potencial para o cultivo de cevada, macadâmia, litchi e abacate, entre outras culturas comerciais. É importante notar que a macadâmia, o abacate e o litchi, oriundos de Báruè e Sussundenga, já estão a ser comercializados no mercado internacional, com destaque para a África do Sul e vários países europeus.

















