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Hackers que desviaram R$ 1 milhão de banco são condenados a 326 anos

Um grupo de hackers que desviou cerca de R$ 1 milhão de contas bancárias de correntistas ao redor do país foi condenado a uma pena recorde que, somada, chega a 326 anos de reclusão.

A condenação é a maior já alcançada por uma investigação conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal.

Apenas o líder da organização criminosa foi condenado a 62 anos de prisão. Ao todo, 16 réus terão de cumprir pena. A operação que resultou na prisão da organização criminosa foi deflagrada em 6 de fevereiro de 2020. A ação investiga criminosos responsáveis por coordenar um esquema interestadual de subtração de valores depositados em contas bancárias de, ao menos, 40 vítimas no Distrito Federal e outras dezenas em diversos estados.

Os policiais cumpriram 50 mandados judiciais no Distrito Federal, Ceará, na Paraíba, Bahia, em São Paulo e Santa Catarina. Toda a investigação foi realizada em conjunto com os promotores de Justiça do Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

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Crime pela Internet

A delegacia especializada teve conhecimento do crime quando a quadrilha subtraiu R$ 4 mil depositados em uma conta bancária de um morador do Distrito Federal. O crime foi realizado por meio da internet. Após prender dois indivíduos diretamente ligados à receptação do valor, a equipe de investigação da DRCC identificou os outros criminosos responsáveis por coordenar a quadrilha interestadual.

Os furtos de valores depositados em contas bancárias eram realizadoscom a seguinte divisão de tarefas: líderes, pessoas com conhecimento em informática, encarregados de recrutar “beneficiários”, laranjas que emprestavam as próprias contas para receber os valores subtraídos, responsáveis por auxiliar no processo de lavagem de dinheiro.