As vítimas do deslizamento da lixeira de Hulene, em Maputo, já têm motivos para respirar de alívio depois de o Governo ter autorizado a transferência extraordinária atinente à continuidade de desembolso de subsídios. A transferência do dinheiro vai directamente para os cofres do Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
O facto foi anunciado pelo porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, que falava no habitual briefing à imprensa, minutos após o fim da 7.ª sessão ordinária daquele órgão de soberania, havida segunda-feira em Maputo.
De acordo com a AIM, são um total de 218 famílias vítimas do deslizamento da lixeira de Hulene que ainda não foram reassentadas, e que em meados de Janeiro passado amotinaram-se em frente ao edifício-sede do Conselho Municipal da Cidade de Maputo para exigir explicações sobre o atraso no pagamento de seis meses de renda das casas onde vivem actualmente.