O Instituto Nacional de Actividades Económicas, INAE, na Zambézia, mandou encerrar na quinta-feira (09), em Quelimane, uma fábrica de produção de sacos plásticos.
O INAE apontou como causas da medida, as péssimas condições de higiene, falta de segurança no trabalho, entre outras irregularidades.
Por outro lado, e segundo a Rádio Moçambique, a fábrica, de capitais chineses, estava a operar, ilegalmente, dado que ainda não dispõe de licença para funcionamento.
Os trabalhadores da empresa denunciaram, na ocasião, que durante o período de trabalho eram trancados e urinavam em utensílios improvisados dentro da fábrica.
Segundo eles, desde que começaram a trabalhar, em Janeiro deste ano, ainda não têm contrato com a empresa, e não sabem quanto recebem de salário, mensalmente.
Além do encerramento, o INAE decidiu aplicar multas à fábrica, e apreendeu 50 mil embalagens de plástico.
A delegada do INAE na Zambézia, Vera Godinho, explicou que a fábrica só poderá voltar a operar depois de corrigidas todas irregularidades detectadas.
Entretanto, membros de direcção da fábrica de plásticos em Quelimane, ora encerrada, recusaram-se a falar sobre o caso alegando falta de autorização pelos accionistas.
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