O Ministro das Obras Públicas, Carlos Bonete, afirmou nesta quarta-feira, que o principal esforço do governo nos próximos cinco anos, será para a construção de uma estrada nacional alternativa, de Norte ao Sul do país, que deverá servir de alternativa à EN1.
Falando a quando da realização do conselho coordenador do ministério, na vila de Boane, Bonete referiu que parte do percurso alternativo já existe, e inclui o recém-inaugurado troço de 240 quilómetros entre Chimoio e Espungabera, em Manica, e o trecho de 230 quilómetros entre Canicado e Chicualacuala em Gaza à sul.
No norte do país, o governo continuará a trabalhar na estrada que liga as cidades de Nampula e Lichinga.
A ideia de abrir uma auto-estrada alternativa é exposta depois das inundações de Janeiro último danificarem diversas infraestruturas que ligam o Sul e o Norte do país, criando diversos constrangimentos de ordem económica e não só, que custaram ao Estado milhões de meticais para a sua reposição.
Mais adiante, Bonete sublinhou que as novas estradas em construção e as que estão a ser reabilitadas terão portagens. Os motoristas deverão pagar para usa-las, de modo a que o investimento feito possa ser recuperado, e para a manutenção.