O chefe da delegação do governo no diálogo político entre o executivo e a Renamo, José Pacheco garantiu esta segunda-feira, após as conversações no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano (CICJC) fazer de tudo para o cumprimento do acordo da Cessão das Hostilidades Militares no país, no referente a desmilitarização e reinserção económica e social dos homens residuais da “perdiz”.
O chefe da delegação do executivo, José Pacheco referiu que com ou sem a presença da Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), o governo vai garantir a integração, reinserção económica e social dos homens residuais da Renamo.
“O acordo de cessação dos acordos militares prevê a integração das forças residuais. Quem vai fazer isso são as nossas Forças de Defesa e Segurança (FDS) que são parte do governo e uma equipa de peritos militares designados pela Renamo. O governo vai continuar a trabalhar para que isso aconteça, com ou sem observadores internacionais, o governo vai continuar a fazer”, garantiu.
Por sua vez o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, explicou que o que interessa é o cumprimento do acordo visando garantir a paz, a estabilidade política no país. “A Renamo e o povo moçambicano não estão interessados em saber os dias, mas quer saber sobre a implementação efectiva do acordo”.
Macuiane afirma que a EMOCHM está a desempenhar um papel extremamente importante, por ter ajudado as partes a terem uma confiança mútua e que o alcance dos objectivos caberá a Renamo e o governo a acelerarem o processo para que a sua missão seja cumprida cabalmente.