Sociedade Justiça Franceses exigem esclarecimento do caso Cistac

Franceses exigem esclarecimento do caso Cistac

A embaixada da França em Moçambique exigiu esta quarta-feira, o esclarecimento do assassinato do académico Francês naturalizado moçambicano, Gilles Cistac. Entretanto, considera o acto como crime hediondo, um atentado a liberdade de expressão e de opinião.

“A França condena o assassinato ocorrido no dia 3 de Março, em Maputo, do nosso compatriota Gilles Cistac, professor de direito na Universidade de Maputo, dupla nacionalidade engajado no debate democrático moçambicano. Este crime hediondo é um atentado à liberdade de expressão e de opinião”, lê-se no comunicado de imprensa disponível na página online da embaixada.

Ainda na mesma nota, os franceses garantem estar a manter contacto estreito com as autoridades moçambicanas “as quais nós solicitamos que tudo seja feito para que os autores deste assassinato respondam pelos seus actos”.

 Já no fim da nota, a França apresenta as suas condolências à família Cistac.

Refira-se que, a Polícia moçambicana (PRM) já tinha avançado, no dia em que ocorreu o crime, que apenas sabe que foram vistos no local do assassinato cerca de quatro homens, um dos quais de raça branca, o mesmo que é apontado como o executor da morte do constitucionalista.