Após a actualização dos acordos de paz assinados em Roma, em 1992, entre o Governo e a Renamo, o antigo presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, considerou o acto desta sexta feira, (05), como o começo de um processo irreversível de reconciliação nacional e garante que não haverá mais esse tipo de conflitos no país.
No entender do ex-estadista, Joaquim Chissano, o acordo que houve entre o Governo e a Renamo sobre o fim das hostilidades significa que: “Para mim acho que mais do que nunca, pode marcar-se este dia de hoje como sendo o começo de um processo irreversível de reconciliação nacional”, destacou.
Quanto ao cumprimento na íntegra, do compromisso consumado entre as partes, bem como se por ventura doravante, aparecerem conflitos do género, o estadista disse explicando que, para agora e certamente, pode acontecer outro tipo de conflito em Moçambique, “não será a repetição deste, será outro qualquer que possa surgir”, apelou.
Na mesma ocasião, Chissano, exortou a toda população e o mundo em geral, para que possam fazer tudo que for possível para criar uma cultura de paz, “a paz para que resida em nós mesmos, para que nas alterações quotidianas, tenha sempre essa cultura de paz a prevalecer”.
