Sociedade Saúde Primeira-dama aponta progressos na prevenção do SIDA no país

Primeira-dama aponta progressos na prevenção do SIDA no país

A Primeira dama da República de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, afirmou, ontem em Washington, capital norte-americana, que cada vez mais, os moçambicanos compreendem a necessidade de fazer testagem voluntária do HIV/SIDA e a importância da observância estrita das recomendações médicas numa situação de tratamento da doença.

Segundo a primeira-dama, esta situação atesta a mudança de comportamento dos moçambicanos e os progressos que o pais vem alcançando na prevenção desta doença.

Estatísticas do Ministério da Saúde indicam que cerca de 1.4 milhão de moçambicanos vive com o HIV, sendo que destes 55 por cento são mulheres, 14 por cento crianças com idades até os 14 anos, e os restantes 33 por cento são homens.

A primeira-dama fez esta declaração ontem no âmbito do último dia da sua visita de trabalho no quadro da cimeira EUA-Lideres africanos que teve lugar emWashington, capital federal dos Estados Unidos da América.

Para Maria da Luz Guebuza, estes progressos resultam de um envolvimento multissectorial, nomeadamente do Ministério da Saúde, do seu gabinete de trabalho, dos parceiros da sociedade civil, com destaque para os líderes comunitários, religiosos e outras forças com influência na base, no combate à pandemia.

Na sequência deste esforço global, envolvendo o governo e seus parceiros, segundo a primeira-dama, a taxa de prevalência na população entre os 15 e os 49 anos de idade reduziu de 16 para 11.5 por cento, acreditando-se que, muito provavelmente, a próxima vigilância poderá indicar uma percentagem mais baixa, tendo em conta o trabalho conjunto que continua a ser desenvolvido.

Ontem, ultimo dia da visita, Maria da Luz Guebuza e outras primeiras-damas africanas, participaram de uma cimeira organizada por Michelle Obama, Primeira-dama norte-americana e Laura Bush, antiga Primeira-dama dos Estados Unidos.

A cimeira debruçou-se sobre a saúde da mulher e da criança em África e no mundo, numa sessão plenária em que as únicas intervenientes foram Michelle Obama e Laura Bush.