As delegações da Renamo e do Governo, voltaram a se encontrar hoje, para mais uma ronda de diálogo, visando criar condições para o encontro entre o líder da Renamo e o Presidente da República, mas o possível encontro, ainda não tem data e local previsto.
A Renamo trouxe a mesa, uma nova sugestão ao governo, que consiste em levar os documentos consensualizados entre as partes, para serem aprovados pela Assembleia da República.
Nesta senda, o Governo, pediu a delegação da Renamo, um tempo, para fazer consultas sobre o novo dado proposto pela delegação da Renamo.
Sendo que, a delegação da Renamo, afirma que ainda há questões por serem tratadas pelas partes, embora que, já se tenha assinado o acordo e assim como, pela aprovação da Lei de Amnistia aprovada ontem, pela Assembleia da República.
O chefe da delegação do Governo na mesa do diálogo, José Pacheco, reafirmou a vontade do chefe de Estado, Armando Guebuza, estar disponível para dialogar com o líder da perdiz.
Pacheco garantiu também que os máximos dirigentes das duas delegações, poderão consensualizar e rubricar em definitivo os três acordos já concluídos pelas partes, nomeadamente, o memorando de entendimento, os mecanismos de garantia e os termos de referência que visam a presença dos observadores militares internacionais, para a monitoria e implantação da cessação das hostilidades militares no país.
Na septuagésima primeira ronda de diálogo, não foi possível declarar-se o cessar das hostilidades, apesar de o parlamento ter aprovado ontem a Lei de amnistia que marca uma nova dinâmica para a vida dos moçambicanos, marcando uma nova era para a consolidação de paz.
Macuiane, exortou que o presidente do seu partido, já enviou um documento que mandata aquela delegação, para declarar em definitivo, o cessar das hostilidades no país, faltando apenas o pronunciamento do presidente da República, com vista a marcar o encontro entre as partes.
Refira-se que a Renamo, exigiu um conforto ao governo em termos de questões militares e seguranças, públicas e pessoal do presidente da Renamo, Afonso Dlhakhama, de modo que aquela figura, se faça presente na capital, Maputo, a fim de se encontrar com o presidente da República, Armando Guebuza.
Entretanto, sobre a questão de levar os documentos ou acordos que até ao momento, serão assinados e declarados pelo chefe de Estado e o líder da Renamo, Pacheco, referiu que, a sugestão levantada pela delegação da perdiz, o governo terá que fazer consultas necessárias para que, o cometimento do acto seja promulgado pelo parlamento, concretamente, na Assembleia da República.