O Governo e a Renamo prosseguem o jogo de cedências e, no último sábado, acordaram que cinco observadores nacionais deverão participar no diálogo. As duas delegações concordaram ainda em submeter o projecto de revisão da legislação eleitoral à aprovação.
Depois de adiar (de 30 de Janeiro para 15 de Fevereiro) o início do recenseamento eleitoral a pedido da Renamo, o Executivo volta a ceder na participação de observadores nacionais no diálogo. Desta feita, as duas delegações identificaram cinco personalidades nacionais, cujos nomes não foram revelados.
Sabe-se, porém, que o Governo aceitou, na primeira sessão do diálogo da semana passada, os nomes do académico Lourenço do Rosário e de Dom Dinis Sengulane. Além dos dois, a Renamo incluía na carta enviada à Presidência da República em 2013 mais duas figuras para observadores nacionais: Alice Mabota, presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, e Filipe Couto, ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane.
Os termos de referência para a participação dos cinco observadores nacionais já estão acordados, mas falta contactar as personalidades para apurar a sua disponibilidade.