A taxa de mortalidade reduziu em 32,7 por cento, comparativamente com os dados do ano passado, referiu Purruque, tendo justificado o decréscimo das mortes nos hospitais do seu distrito com a melhoria dos cuidados prestados no serviço de internamento, influenciado pelo aumento de pessoal desta área.
Porém, quando o administrador do distrito fala do estado de saúde da população colide com dados referentes a nados mortos, que, de um modo geral, aumentaram no último ano em 2,1 por cento, no primeiro trimestre deste ano, que na opinião do governo do distrito deve-se à demora na entrada das gestantes nas unidades sanitárias, optando pelas tentativas de assistência dos partos pelas matronas.
“Para inverter este cenário, temos levado a cabo campanhas de sensibilização, que neste caso concreto realizámo-las por via de 396 palestras que tiveram lugar em todas as unidades sanitárias do distrito, principalmente durante as consultas pré-natais”, explicou Rodrigo Purruque.
Do mesmo, segundo a fonte, tudo está a ser feito no sentido de evitar que continue a aumentar o número de crianças com mau crescimento nutricional, neste momento na ordem dos 9,5 por cento, quando se faz a comparação com o período análogo do ano passado, que se presume seja em consequência do fraco conhecimento do uso correcto dos alimentos, tendo em conta que se afasta a hipótese de ser resultado da sua falta.
Dum modo geral, de acordo com o administrador de Muidumbe, o perfil epidemiológico do distrito foi caracterizado no período coberto pela presente análise pelo aumento em 20,1 por cento de casos de malária, devido ao uso incorrecto de redes mosquiteiras tratadas com insecticida de longa duração.
“Porém, nas diarreias constatámos com agrado um decréscimo na ordem dos 15,4 por cento, como consequência directa do trabalho realizado nas comunidades, sobretudo para a necessidade de tratamento de água com cloro e outros detergentes de igual acção”.
Por outro lado, a fonte garantiu que ainda estão em curso as actividades de sensibilização das comunidades de Miagaleua, Chitunda, Muambula, Mandava, às quais estão a ser distribuídos produtos para a purificação da água e são aconselhadas sobre o uso correcto de redes mosquiteiras, em colaboração com os activistas e os comités de saúde criados em todas as aldeias.
RM