Sociedade Criminalidade Mais de cinco toneladas: Haxixe descoberto na lixeira de Mavoco

Mais de cinco toneladas: Haxixe descoberto na lixeira de Mavoco

A descoberta das cerca de cinco toneladas de haxixe em Mavoco, que vinha disfarçada em embalagens de um quilo e com etiquetas com indicativo de se tratar de ração para gatos, foi feita por populares, que de imediato comunicaram a presença naquele local da estranha carga às autoridades. Feitas as diligências necessárias o produto foi evacuado para os armazéns na cidade de Maputo, onde foi pesada.

Comunicados igualmente sobre o facto, peritos da Procuradoria da Cidade de Maputo e da Polícia de Investigação Criminal fizeram-se ao local na manhã de ontem, tendo, inclusivamente, iniciado com as investigações com vista a apurar a origem da droga e identificar os potenciais proprietários.

Mais de cinco toneladas: Haxixe descoberto na lixeira de Mavoco

“O que podemos dizer é que a droga foi encontrada cerca das 21.00 horas de domingo próximo da lixeira de Mavoco. Provavelmente os proprietários baldearam-na com o intuito de mais tarde a transportar para um local seguro. Graças à denúncia de populares fomos a tempo de evitar que ela fosse transferida para outro local. Investigações já estão em curso para identificar os possíveis proprietários e a sua origem” – disse fonte autorizada.

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Por esclarecer continua o caso da droga que ainda se encontra no Porto de Maputo. Uma acção preliminar de perícia policial e análise laboratorial ao conteúdo permitiu concluir que se está de facto em presença de droga, o que levou as autoridades a determinar que o contentor deveria ser novamente selado e armazenado.

Segundo apurámos ontem, mantêm-se as divergências sobre a pertinência da divulgação ou não da ocorrência entre partes das autoridades intervenientes nas várias fases de manuseamento de carga no porto. Porém, promessas voltaram a ser renovadas ontem ao nosso Jornal para que ainda esta semana possamos colher detalhes sobre a natureza da droga bem como o seu destino e prováveis donos.

Recorde-se que na sexta-feira passada parte das autoridades que seguem este caso tinham assegurado que falariam ontem, segunda-feira, o que não aconteceu.