A informação foi dada a conhecer por Nelson Nunes, Director Executivo da Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul-E.P, encarregue pela gestão do projecto, segundo o qual o problema esteve na redução do ritmo, havendo por essa razão a necessidade da localização de novas saibreiras.
“De facto, um dos grandes problemas que nós tínhamos era da câmara de empréstimo (areeiro) de Marracuene, que afectava as famílias que residiam muito próximo da área. O problema foi ultrapassado e as populações foram reassentadas”, disse Nunes.
Além disso, foi também identificada e aberta uma outra saibreira, na zona de Siduapa, no Município da Matola, e que está operacional desde Novembro último. Os pouco mais de 30 camponeses, na sua maioria mulheres, receberam compensações a troco da cedência dos seus espaços, nos quais praticavam a agricultura.
“Temos a proposta de uma outra câmara de empréstimo que o empreiteiro já submeteu e poderá ser analisada com vista a avaliar os possíveis impactos. Em termos de material, temos o suficiente para que as obras corram ao ritmo desejado e que seja cumprido o cronograma das actividades”, acrescentou.
Questionado sobre o cumprimento dos prazos para a entrega final dos trabalhos, a nossa fonte garantiu que o período da sua execução ainda não está comprometido, acrescentando que estão criadas as condições para a conclusão no período acordado.
“Ainda não está prejudicado o período limite de execução e estamos a trabalhar de forma concentrada na secção cinco que compreende a zona entre a EN4 e o Zimpeto que vai criar condições para o transporte dos materiais do distrito de Boane e continuamos as actividades de reassentamento na zona três, para que com a abertura destas frentes, possamos facilitar os trabalhos”, acrescentou Nunes.