Com efeito, a produção vai sair dos actuais 25 milhões de caixas por ano para 100 milhões segundo dados tornados públicos, ontem, pelo presidente do Conselho de Administração da empresa (PCA), Benjamim Alfredo, no acto do lançamento da primeira pedra para a construção da nova unidade fabril.
As obras avaliadas em 130 milhões de dólares norte americanos terão a duração de aproximadamente dois anos.
A nova unidade industrial a ser erguida numa área de 20 hectares, será constituída por sete linhas de enchimento de todos os sabores da companhia e contará com um novo armazém.
Falando durante a cerimónia bastante concorrida e que contou com a presença de representantes do Governo, quadros seniores da Coca-cola, líderes comunitários e moradores da Matola-Gare, Benjamim Alfredo disse que este investimento demonstra a confiança que a sua empresa tem com o negócio e, sobretudo, em Moçambique.
“No primeiro semestre de 2015 todo o negócio será feito a partir daqui da Matola-Gare uma vez que a fábrica da Machava será desactivada e o armazém da cidade de Maputo vai ser transferido para a nova unidade”, disse Alfredo acrescentado que a entrada em funcionamento da indústria da Matola-Gare vai, sem dúvidas, impulsionar o desenvolvimento da zona onde estará a ser implantada.
O PCA garantiu que logo que a nova fábrica entrar em funcionamento, a sua instituição vai participar em actividades de responsabilidade social e na vida da população local com vista a estimular o desenvolvimento.
“A nossa fábrica vai impulsionar o desenvolvimento do país, criar novos postos de trabalho e vai, igualmente, desenvolver o sector da indústria”, disse Benjamim Alfredo sublinhando que o lançamento da primeira pedra para a construção da fábrica que ontem se testemunhou, é uma mais-valia para a Coca-cola.
Por seu turno, o presidente do Conselho Municipal da Matola, Arão Nhancale disse que, erguer a fábrica naquele local, representa um acto de confiança que a Coca-cola tem com a Matola em particular, e com Moçambique em geral.
Nhancale afirmou que aquela unidade industrial vai elevar o nível de vida dos munícipes da Matola e acelerar o desenvolvimento da zona, com abertura de vias de acesso, electrificação, canalização da água, entre outras infra-estruturas básicas.