Os trabalhos de avaliação, que duraram pouco mais de uma semana envolveram especialistas da ABB, a fabricante dos painéis, uma consultora independente norueguesa e técnicos da Electricidade de Moçambique (EDM).
“O processo de avaliação terminou semana passada e neste momento aguardamos o envio dos relatórios da companhia alemã e do consultor independente para que possamos cruzar as informações e apurar as causas do incidente”, disse Adriano Jonas, administrador da EDM, garantindo que tais exposições serão enviadas ao Conselho de Administração da empresa ainda esta semana.
Os relatórios vão permitir esclarecer se a explosão dos painéis de controlo daquela subestação resultou de um erro humano, problema de fabrico ou então do desgaste precoce do material.
Adriano Jonas referiu que os resultados da avaliação dos especialistas vão identificar o tipo de intervenção a ser efectuada naquela infra-estrutura, bem como os respectivos custos.
No entanto, referiu que antes da apresentação dos relatórios não se pode efectuar nenhuma operação na Central Térmica, uma vez não serem conhecidos os locais para a intervenção.
“Não podemos fazer nada ainda porque a reparação das avarias está igualmente dependente dos resultados do trabalho efectuado pelos especialistas”, referiu Jonas, acrescentando que só assim é que se poderá definir se este equipamento deverá ser substituído ou apenas reparadas as componentes danificadas.
A explosão dos painéis de controlo da subestação da Central Térmica de Maputo ocorreu na madrugada do dia 9 de Fevereiro, provocando a morte de um técnico da EDM que, na altura, estava em serviço naquele local e ainda deixou as cidades de Maputo e parte da Matola às escuras.
