Economia Primeira-Ministra apela a estratégias do IACM para tarifas aéreas justas em Moçambique

Primeira-Ministra apela a estratégias do IACM para tarifas aéreas justas em Moçambique

A Primeira-Ministra de Moçambique, Benvinda Levi, desafiou o Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) a implementar estratégias comerciais que tornem as tarifas de viagens aéreas mais acessíveis para a população.

Durante a cerimónia em que deu posse a Emanuel Chaves como Presidente do IACM, Levi salientou que os preços das passagens aéreas devem ser viáveis para todos os estratos sociais e económicos do país. “A viagem aérea não deve continuar a ser um serviço exclusivo para passageiros de alta renda. No âmbito da expansão da aviação em Moçambique, o IACM deve propor acções concretas que permitam aos operadores estabelecer tarifas mais justas e acessíveis, respeitando as melhores práticas e normas internacionais”, afirmou.

A Primeira-Ministra explicou que, além de licenciar e supervisionar as actividades dos operadores aéreos, o IACM deve concentrar-se na realização de estudos de mercado que possibilitem o desenvolvimento de políticas e estratégias que melhorem a regulação da actividade económica da aviação no país. “Esperamos que o IACM continue a desempenhar o seu papel, assegurando transparência e imparcialidade, bem como criando um ambiente propício para que o nosso país conte com uma companhia aérea de referência, sem perder de vista a abertura do nosso espaço aéreo a mais operadores”, acrescentou.

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Relativamente à reestruturação da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), a Primeira-Ministra referiu que “o processo faz parte de uma série de acções que o governo está a efectuar para melhorar os serviços aéreos no país”.

Por sua vez, Emanuel Chaves destacou que o maior desafio consiste em garantir que os cidadãos possam viajar de avião, afirmando que “este é um desafio que não é apenas nosso, mas sim de todo o continente”. Chaves mencionou que menos de 10% da população africana utiliza o transporte aéreo, enquanto o restante recorre ao transporte rodoviário.

“Trata-se de uma situação que todos, em África e no nosso país, devemos resolver. Estão a ser implementadas ideias para abordar este problema. Para além de Moçambique, outros países africanos estão interessados em encontrar soluções para as tarifas aéreas”, concluiu.