Israel libertou nove prisioneiros palestinianos em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, uma ação que gerou expectativa e alívio entre as famílias.
No entanto, a libertação não ocorreu sem contratempos, uma vez que quatro dos libertados foram imediatamente transferidos para o hospital devido a problemas de saúde crónicos, conforme relatado pelo serviço de urgência Crescente Vermelho.
Aseel Saleh, porta-voz da Comissão para os Assuntos dos Detidos, explicou à agência EFE que os prisioneiros que necessitaram de assistência médica já apresentavam doenças pré-existentes e encontravam-se em estado debilitado no momento da sua libertação.
Os nove prisioneiros foram deslocados do centro prisional para o Palácio da Cultura, em Ramallah. A expectativa inicial era que dez prisioneiros fossem libertados, sendo que o décimo, um prisioneiro originário de Gaza, tinha a particularidade de ser casado com uma mulher de Belém, na Cisjordânia.
Havia esperança de que ele pudesse reunir-se com a família na cidade, mas as autoridades israelitas decidiram enviá-lo de volta à Faixa de Gaza, uma decisão que surpreendeu a família do prisioneiro, como revelou Wajdi Ahmad, funcionário responsável pela coordenação da libertação em Ramallah.