A decisão foi proferida pelo juiz Carl Nichols, nomeado pelo próprio Trump, após considerar os argumentos apresentados por duas associações de funcionários públicos.
As associações em questão, a Associação de Serviços Estrangeiros (AFSA) e a Federação de Funcionários Públicos (AFGE), alegaram que as ordens do Presidente expunham os trabalhadores da USAID, que operam em diversos países, a riscos e dificuldades injustificáveis.
Os representantes dessas organizações sustentaram que Trump não possui a autoridade legal para encerrar uma agência com seis décadas de história e cuja função é vital para a assistência externa, sem o devido consentimento do Congresso.
Este posicionamento foi também ecoado por deputados democratas, que criticaram a decisão unilateral do Presidente e pediram uma revisão mais aprofundada sobre o futuro da agência e dos seus colaboradores.
A decisão do juiz Carl Nichols representa, portanto, um importante passo na defesa dos direitos dos trabalhadores da USAID e poderá ter implicações significativas na forma como o governo norte-americano gere suas agências de apoio internacional.