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Hamas adia libertação de reféns israelenses e aumenta tensões no acordo de cessar-fogo

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O Hamas anunciou através de um comunicado no Telegram que a libertação de reféns israelenses, que estava agendada para este sábado (15), foi adiada até novo aviso. 

Este adiamento surge no contexto da primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que inclui a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

Segundo os termos iniciais do acordo, 33 reféns mantidos em Gaza pelo Hamas deveriam ser libertados, em troca de aproximadamente mil prisioneiros palestinos detidos por Israel. O Hamas já havia anunciado que 183 palestinos seriam soltos pela administração israelita em decorrência deste entendimento.

Abu Ubaida, porta-voz do Hamas, declarou que, nas últimas três semanas, foram monitoradas as supostas ” violações do inimigo” e o não cumprimento dos termos do acordo por parte de Israel. O porta-voz enfatizou que a entrega dos reféns israelenses, prevista para este sábado, será postergada até que Israel cumpra os seus compromissos e compense os direitos que não foram respeitados nas semanas anteriores.

O Hamas reiterou o seu compromisso em respeitar os termos do acordo, desde que a parte israelita também o faça. Após o anúncio do Hamas, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, manifestou a sua preocupação, classificando a decisão do grupo como uma “violações completa” do cessar-fogo e do pacto de libertação dos reféns. Katz ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) se preparassem para qualquer eventualidade em Gaza, reforçando a prontidão para a defesa das comunidades israelenses.

A última libertação de reféns realizada pelo Hamas ocorreu no sábado (08), e incluiu os seguintes nomes: Eliyahu Datsun, Yosef Sharabi, Or Auraham, Lisha Levi e Ohad Ben Ami. O Hamas também anunciou que 183 palestinos detidos por Israel seriam libertados, numa ação que visa aliviar as tensões entre as duas partes.