O ex-presidente argentino, Alberto Fernández, foi formalmente indiciado pela Justiça do país por um suposto caso de violência de género contra a sua ex-esposa, Fabiola Yañez.
O desfecho deste caso foi anunciado na segunda-feira, quando o juiz Julián Ercolini decidiu tornar o ex-mandatário réu.
As acusações contra Fernández remontam a 2021, período em que ainda exercia a presidência da Argentina. Segundo as informações divulgadas, o ex-presidente é acusado de ter agredido e ameaçado a sua ex-companheira. Em uma medida cautelar, o juiz ordenou o congelamento de aproximadamente dez milhões de pesos argentinos das contas de Fernández.
O ex-presidente já tinha prestado testemunho em 4 de Fevereiro, onde reiterou a sua inocência. Durante o depoimento, Fernández fez uma afirmação surpreendente, alegando que era a vítima de agressões por parte da sua ex-esposa.
Caso seja condenado, Alberto Fernández poderá enfrentar uma pena que pode chegar até 18 anos de prisão, uma situação que promete desdobramentos significativos para a vida política e pessoal do ex-chefe de Estado argentino. A sociedade argentina observa atentamente este caso, que levanta questões cruciais sobre a violência de género e a protecção das vítimas no país.