Um incidente alarmante ocorreu a terça-feira, pelas 22:30 horas locais (13:30 em Lisboa), quando um avião da companhia Air Busan se incendiou no aeroporto de Busan, antes da sua viagem programada para Hong Kong.
O fogo deflagrou nas proximidades da cauda da aeronave, pouco antes da descolagem, provocando uma rápida evacuação dos ocupantes.
De acordo com informações veiculadas pelo jornal norte-americano The New York Times, que cita a agência de notícias Yonhap, o acidente resultou na retirada de sete tripulantes e 169 passageiros. As imagens do sinistro começaram a circular nas redes sociais, amplificando a preocupação sobre a segurança aérea na região.
Os serviços de emergência foram prontamente accionados, e os bombeiros conseguiram controlar o incêndio cerca de uma hora após o início do incidente. Durante a operação de evacuação, foram registados quatro feridos ligeiros, que receberam assistência médica no local.
Este incidente acontece num contexto sensível para a aviação sul-coreana, especialmente após o trágico acidente de 29 de Dezembro de 2024, que ficou marcado como o pior desastre aéreo no país, resultando na morte de 179 pessoas. Naquela ocasião, um Boeing 737-800, com 181 pessoas a bordo, aterrou de barriga em Muan e incendiou-se após colidir com um muro no extremo da pista.
A frota da Air Busan é composta exclusivamente por aeronaves fabricadas pela Airbus, um dos principais protagonistas da indústria aeroespacial europeia. O incidente em Busan levanta questões sobre a segurança e os procedimentos de emergência das companhias aéreas, ressaltando a importância de uma resposta rápida e eficaz em situações de crise.