As autoridades venezuelanas libertaram nove mulheres que haviam sido detidas na sequência das eleições presidenciais realizadas a 28 de Julho.
A informação foi divulgada pelo Comité pela Liberdade dos Presos Políticos (CLPP), uma organização não-governamental que acompanha casos de detenção política no país.
Segundo comunicado publicado na rede social X, a CLPP afirmou que as mulheres foram libertadas após terem sido transferidas, no dia 26 de Dezembro, da instalação da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) em Valera, localizada no estado de Trujillo, para Los Teques, no estado de Miranda.
Exigências de justiça
A ONG manifestou a sua solidariedade para com as famílias das detidas, sublinhando que nunca deveriam ter enfrentado esta situação. “Estamos solidários com as famílias que nunca deveriam ter sido obrigadas a viver esta injustiça”, declarou o CLPP.
Além disso, a organização reforçou o apelo à libertação de todos os indivíduos considerados presos políticos no país, reiterando a sua posição contra práticas que violam os direitos humanos fundamentais.
A Venezuela tem sido alvo de críticas internacionais devido ao alegado uso de detenções arbitrárias como ferramenta de repressão política. Organizações de direitos humanos têm frequentemente apontado para o encarceramento de opositores e críticos do regime como uma prática comum durante processos eleitorais e momentos de instabilidade política.

















