As Forças de Segurança de Israel estão de prontidão para invadir por terra a Faixa de Gaza. A expectativa de uma incursão de grandes proporções no território palestino cresce em meio ao acirramento do conflito entre israelenses e o grupo radical Hamas.
O Exército de Israel anunciou ter iniciado incursões localizadas ao território palestino. De acordo com o jornal Haaretz, as forças de segurança entraram na Faixa de Gaza para recuperar reféns e destruir estruturas do Hamas.
No entanto, o conflito, que existe há décadas, escalou no último sábado, quando o grupo radical atacou o território israelense. Desde então, Israel passou a promover uma série de bombardeiros na Faixa de Gaza. O número de mortos de ambos os lados passa de 3 mil.
O Exército de Israel determinou que os civis que vivem na área norte da Faixa de Gaza desocupassem a região em um prazo de 24 horas. A medida, conforme as autoridades israelenses, buscaria garantir a segurança antes da invasão terrestre.
Contudo, a Organização das Nações Unidas (ONU) reagiu à determinação e disse que seria impossível deslocar 1,1 milhão de pessoas da região sem “consequências humanitárias devastadoras”.
A ONU ainda comunicou que o secretário-geral da organização, António Guterres, está em contato com Israel para tentar reverter “uma tragédia humanitária”. A informação foi repassada pelo porta-voz da instituição, Stéphane Dujarric.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não deu indicação de recuo. Na noite de sexta, em um discurso na televisão, o premiê prometeu destruir o grupo radical e disse que “este é apenas o começo”, referindo-se à contraofensiva ao Hamas.

















