Moçambique prevê abrir ainda este ano o posto de fronteira com a Tanzânia em Namoto, Cabo Delgado, destruído durante a insurgência armada que dura há cinco anos na província, disse a ministra do Interior.
“Estamos a fazer de tudo para muito brevemente reabrirmos o posto de Namoto”, anunciou a ministra moçambicana do Interior, Arsénia Massingue, após reunir-se na segunda-feira com as autoridades na capital provincial, Pemba.
Os trabalhos estão em curso para dotar a infraestrutura “com as condições mínimas aceitáveis para que a população faça uso” daquela passagem entre os dois países, onde a fronteira é demarcada pelo rio Rovuma.
Sem se comprometer com datas, Arsénia Massingue apontou, no entanto, um prazo para a reabertura: “dentro deste ano, sem falta”.
Namoto foi o destino de centenas de pessoas em fuga durante os ataques de março e abril de 2021 a Palma, vila dos projetos de gás natural, a cerca de 40 quilómetros de caminho, a sul.
Os deslocados tentaram atravessar o rio Rovuma, para a Tanzânia, à procura de segurança.
















