A limitação das operações a períodos diurnos trava a circulação entre os dois países, realça a CTA.
O objetivo passa por “resolver o problema de congestionamento que se verifica como resultado do aumento do fluxo transfronteiriço entre os dois países e da frota com destino ao Porto de Maputo”, situado a cerca de 100 quilómetros e que escoa grandes quantidades de minério sul-africano.
Ao longo da berma da estrada, são comuns as filas de quilómetros de veículos pesados com contentores de minérios com destino a Maputo. Segundo a associação patronal, o funcionamento permanente deve incluir permissão para que os camiões “operem após as 22:00, de modo a garantir maior celeridade no escoamento das exportações e importações”.
Segundo a associação, o alto comissariado da África do Sul em Maputo já respondeu à pretensão assegurando que “continuará a trabalhar com o governo de Moçambique” para que a fronteira de Ressano Garcia esteja sempre aberta, “no âmbito da melhoraria da cooperação bilateral e fortalecimento dos laços entre os dois países”.