A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) defende a adopção de medidas urgentes e efectivas, pelo menos a curto prazo, com vista a minimizar a profundidade dos impactos negativos no sector empresarial e na economia nacional, como resultado do aumento das taxas de juro.
Por um lado, propõe-se a renovação da medida referente a retirada da obrigatoriedade de constituição de provisões adicionais para os clientes afectados pelo novo coronavírus.
O sector privado acredita que, esta medida pode ajudar a minimizar o impacto do encarecimento do custo de capital, facilitando a reestruturação dos créditos que pode, até certo ponto, aliviar o peso de obrigações das empresas numa altura em que subsistem as incertezas em relação a evolução da economia nos próximos tempos face a esta nova corrente de propagação da Covid-19.
Igualmente, propõe-se a renovação e reforço do pacote de medidas fiscais e aduaneiras, como o adiamento dos pagamentos por contado exercício de 2021, compensação dos créditos do Imposto sobre o Valor Acrescentado com outros impostos e autorização de saída antecipada de mercadorias.
Estas medidas, ao serem implementadas de forma efectiva e abrangente (com ênfase para micro, média e pequenas empresas), podem contribuir de forma significativa para o alívio do peso de obrigações das unidades, garantido a sua sobrevivência e a manutenção dos postos de trabalho.