Politica PR Nyusi quer uma CNE idónea, imparcial e objectiva

PR Nyusi quer uma CNE idónea, imparcial e objectiva

O presidente da República, Filipe Nyusi, insta a nova liderança da Comissão Nacional de Eleições (CNE) a pautar por um trabalho de equipa, com idoneidade, imparcialidade, objectividade, competência e zelo.

Nyusi deixou a recomendação durante a tomada de posse dos novos dirigentes da CNE, um acto que teve lugar na quinta-feira (21), em Maputo.

Dirigindo-se ao presidente da CNE, o bispo da Igreja Anglicana Dom Carlos Simeão Matsinhe, e seus vices Carlos Cauio e Fernando Mazanga, Nyusi disse aos empossados para que privilegiem a tolerância, isenção, calma, serenidade, justiça, e transparência para o bom funcionamento do órgão.

Destacou a importância da ponderação e gestão de emoções, sem prejuízo do cumprimento dos prazos fixados na lei em todos os actos praticados no exercício das suas funções.

“A vossa acção será determinante para proporcionar um ambiente são e harmonioso de partilha de informação e de trabalho em equipa no desenvolvimento das actividades do órgão, bem como na promoção e valorização de todas as sensibilidades políticas, incluindo as contribuições de todos atores no processo eleitoral” disse Nyusi.

À nova liderança, Nyusi instruiu para que faça um levantamento de todos os dispositivos legais desajustados para o bom termo dos processos eleitorais e influenciar os órgãos com iniciativa de lei para a adopção de um código eleitoral.

O estadista moçambicano também abordou a necessidade de se aprimorar a estratégia de comunicação para que os eleitores e o público em geral entendam a importância de eleger e ser eleito. Por isso, exige que os novos timoneiros da CNE conheçam os procedimentos anteriores ao acto de votação, bem como os critérios de apuramento dos resultados eleitorais.

Reconhecendo a necessidade de participação da comunidade internacional nos pleitos eleitorais, Nyusi disse ser indispensável a manutenção das boas relações com os parceiros, advertindo aos empossados sobre a um maior rigor e atenção de forma a evitar situações que possam manchar o processo eleitoral.

“Comunicar com os parceiros de cooperação e outros intervenientes relevantes no processo eleitoral para que contribuam de forma não intrusiva para o bom andamento dos processos eleitorais”, acrescentou.

Referiu que os empossados têm a responsabilidade acrescida e exclusiva de coordenar e dirigir o órgão para o cumprimento integral da missão que lhes foi incumbida, garantindo o cumprimento escrupuloso, pacífico e com êxito.