Erekat foi um dos negociadores da paz entre Palestina e Israel e um dos arquitetos do Acordo de Oslo de 1993 e estava internado há um mês.
Três anos depois, Erekat foi nomeado como negociador-chefe da Palestina, função que exercia.
O atual presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, divulgou uma nota de pesar, em que lamentou a morte de Erekat.
“Um grande líder nacional, proeminente acadêmico, mártir da Palestina, que viveu a vida como um lutador e um duro negociador defensor da Palestina, da sua causa, seu povo e sua independência nacional”, indicou.
O hospital Hadassah Ein Karem emitiu um comunicado informando que a morte de Erekat, que deixa mulher, quatro filhos e oito netos, aconteceu enquanto ele estava internado na unidade de terapia intensiva.
“Chegou ao hospital em condição crítica, necessitando de ventilação imediata e tratamento de reanimação. Durante a hospitalização, recebeu tratamentos intensivos, inclusive conexão a uma ECMO (aparelho de oxigenação por membrana extracorporal)”, aponta nota.
“Infelizmente, a condição dele não melhorou, se manteve crítica, e ele morreu devido uma falha múltipla dos órgãos”, completa o texto do hospital.