Internacional Nancy Pelosi debaixo de fogo por ida ao cabeleireiro sem máscara

Nancy Pelosi debaixo de fogo por ida ao cabeleireiro sem máscara

Em São Francisco, os salões só podem funcionar ao ar livre. Porta-voz da líder da Câmara dos Representantes disse que ela não sabia e que seguiu as indicações do salão. Até Trump criticou.

Alíder da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, fez do uso de máscara social contra o coronavírus uma arma para criticar o presidente Donald Trump e outros republicanos, que recusam usar uma. Mas, desta vez, é a sua falta de máscara numa ida a um cabeleireiro em São Francisco que devia estar fechado que está a chamar a atenção.

Nas imagens, divulgadas pela Fox News, Pelosi tem a máscara à volta do pescoço enquanto caminha pelo eSalon. Mas, por causa da pandemia e segundo as regras da cidade, os salões de cabeleireiro não podiam estar abertos na segunda-feira – só desde terça é que podem funcionar ao ar livre, não podendo desenvolver a sua atividade dentro de portas.

Muitos republicanos aproveitaram a oportunidade para criticar Pelosi, incluindo o próprio presidente Trump.

“A maluca da Nancy Pelosi está a ser dizimada por ter um salão de beleza a abrir para ela, quando todos os outros estão fechados, e por não usar uma máscara — apesar de estar constantemente a dar lições aos outros sobre isso. Vamos seguramente voltar a ter o controlo da Câmara dos Representantes e mandar a Nancy de volta”, escreveu no Twitter.

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Mas o seu porta-voz, Drew Hammil, já explicou que a democrata não sabia que havia a proibição de os salões abrirem na sua terra natal.

“Este negócio sugeriu à líder da Câmara dos Representantes que fosse na segunda-feira e disse-lhe que estavam autorizados pela cidade a ter um cliente de cada vez no local”, segundo um comunicado. “A líder cumpriu as regras que lhe foram pedidas pelo estabelecimento”, acrescentou.

A proprietária do salão, Erica Kious, disse à Fox News que aluga as cadeiras a um cabeleireiro, que a avisou de que a assistente de Pelosi tinha telefonado a dizer que a líder da câmara queria lavar e secar o cabelo.

“Foi como uma chapada na cara que ela tenha entrado, sabem, que sinta que pode entrar e tratar das suas coisas quando mais ninguém pode e eu não posso trabalhar”, referiu.