Destaque Luto nacional no Líbano

Luto nacional no Líbano

As explosões que abalaram Beirute na terça-feira (04) espalharam-se por toda a zona portuária da cidade e arredores, numa onda semelhante a um sismo.

A origem terá sido um armazém que tinha em depósito quase três toneladas de nitrato de amónio, uma substância química utilizada como fertilizante, responsável por várias tragédias pelo mundo.

As explosões que abalaram Beirute esta terça-feira espalharam-se por toda a zona portuária da cidade e arredores, numa onda semelhante a um sismo.

A origem terá sido um armazém que tinha em depósito quase três toneladas de nitrato de amónio, uma substância química utilizada como fertilizante, responsável por várias tragédias pelo mundo.

Porque a explosão ocorreu num momento difícil para o Líbano, com a economia em colapso e as tensões comunitárias ao rubro, chegou a especular-se sobre a origem criminosa. Uma testemunha conta:

“Já testemunhei explosões de bombas em carros aqui na zona e normalmente vejo o fumo negro a subir. Desta vez era rosa e branco, mas era maciço. Era como um vulcão. E o som, o fumo e a quantidade de quilómetros que atingiu e a quantidade de pessoas que o ouviram… Foi a primeira vez que aconteceu neste país”.

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Em estado de choque e ensanguentadas, muitas pessoas correram para as ruas. A explosão matou dezenas de pessoas e deixou cerca de quatro mil feridas.

O governo decretou luto nacional e o primeiro-ministro, Hassan Diab, prometeu: “Isto não vai ficar impune. Os responsáveis por esta catástrofe vão pagar. Isto é uma promessa aos mártires e aos feridos. É um compromisso nacional”.

Alguns hospitais foram afectados pela explosão; os outros, já sobrecarregados com a pandemia da Covid-19, não conseguem dar resposta ao número de feridos.

As ofertas de ajuda internacional, assim como a condolências, têm chegado de diversos países, até de Israel.