
Contratado no fim de janeiro ao Sporting por €55 milhões (mais eventuais €25 M em bónus), Bruno Fernandes depressa se impôs no Manchester United. O impacto, aliás, foi tão grande que segundo o Observatório do Futebol – CIES é já o médio mais valioso do mundo.
O organismo com sede em Neuchatel, na Suíça, publicou a lista semestral dos jogadores com maior valor de mercado nas cinco grandes ligas mundiais – Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França. E Bruno, que surge pela primeira vez – na atualização de 6 de janeiro ainda jogava em Portugal -, ultrapassa todos os outros médios, colocando-se à frente de Mount (Chelsea), Frenkie de Jong (Barcelona) e Rodri (City). Maddison (Leicester), que era o médio mais bem cotado em janeiro, surge agora apenas em 20.º entre os jogadores da sua posição.
Bruno Fernandes não é, ainda assim, o jogador português com maior valor de mercado – calculado com base num algoritmo de avaliação de performance mas onde a idade e a duração do contrato também têm peso essencial. Essa honra cabe, sim, a Bernardo Silva, 12.º jogador mais valioso e que ultrapassou João Félix – o jogador do Atl. Madrid subiu, em relação a janeiro, de 18.º para 14.º e valorizou-se em 7,3 milhões de euros, mas a ascensão do extremo do City foi ainda mais acentuada – em janeiro era 22.º do mundo e estava avaliado em menos €15,4 milhões do que agora.
Os dados do CIES não contemplam quebras significativas devido à pandemia de Covid-19 e às dificuldades financeiras em que muitos clubes se viram mergulhados: se é verdade que os dois primeiros do ranking, Mbappé (PSG) e Sterling (Man. City), veem os seus valores caírem €7M e €29M, respetivamente, houve também suficientes valorizações para que sejam agora 22 os jogadores com avaliação de mercado superior a 100 milhões de euros, contra apenas 20 em janeiro.
Cristiano Ronaldo (o mais velho do top-100) e Rúben Neves são os outros portugueses duma lista da qual caíram Diogo Jota e Gonçalo Guedes.













