Em resultado da industrialização, Moçambique poderá ser o maior exportador de fertilizantes e outros produtos nacionais, e estar ao nível dos outros Países da África Austral (SADC).
Este facto poderá verificar-se depois da industrialização que está em vista no país, por este possuir diversa matéria-prima, como o calcário.
Neste momento, o cenário de exportação em grande escala não é visível devido a existência de menores possibilidades para fazê-lo e, a maior dificuldade reside na falta de indústria, falta de cadeia de valores, tecnologia actualizada e mão-de-obra qualificada, composta por engenheiros, metalúrgicos e electricistas.
“Depois de melhorarmos o nosso sistema industrial poderemos exportar mais produtos como o cimento para alguns países, produtos pesqueiros, mas, depois de satisfazer o mercado nacional”, disse Cândido Dimande, representante da agência de auditoria Ernest&Young.
A proposta da estratégia de industrialização, elaborada pela agência de auditoria Ernest&Young, prevê que o desenvolvimento industrial seja construído em fases por forma a permitir uma troca comercial equilibrada com países vizinhos da região da SADC.
“Com efeito, o Governo considera a indústria como um dos factores determinantes nas acções de combate a pobreza e desenvolvimento económico”, disse o representante do Governo moçambicano, vice-ministro da Indústria e Comércio, Omar Mithá.