Politica Frelimo refuta a acusação de mandatar o assassinato de Cistac

Frelimo refuta a acusação de mandatar o assassinato de Cistac

O partido Frelimo distancia-se das acusações de ter premeditado o assassinato do constitucionalista, Gilles Cistac, pelo que os acusados entendem que o acto visa criar manobras dilatórias que têm como objectivo pôr em causa a honra, o bom nome e a imagem daquela força politica e dos seus dirigentes.

Depois da Comissão Politica da Frelimo, reunir-se ontem, em Maputo, na sua 41ª Sessão Ordinária (pelo terceiro dia) para analisar a situação política, económica e social, actual do País, onde de entre os vários pontos tratados, pronunciou-se pela primeira vez, através de um comunicado de imprensa disponível na sua página online, reforçado por uma conferencia de imprensa concedida pelo porta-voz, Damião José, que interveio para desmentir e condenar o assassinato do malogrado académico.

“A Comissão Política repudia veementemente a postura que está sendo assumida por alguns Órgãos de Comunicação Social, após a morte do Académico Gilles Cistac e distancia-se das acusações daqueles que, recorrendo a manobras dilatórias, acusam a FRELIMO de ser responsável pela morte do Académico Cistac, tentando pôr em causa a honra, o bom nome e a imagem da FRELIMO e dos seus dirigentes”, contrapôs.

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Por outro lado, aquela comissão considera esses pronunciamentos como acusações gravíssimas que visam, entre outros objectivos “fomentar o boato, a divisão no seio do Povo moçambicano, semear a confusão, incitar a violência, desestabilizar o nosso país, pôr em causa a Governação da FRELIMO e as conquistas colectivas do povo moçambicano, a Unidade Nacional, a Paz, o fortalecimento do Estado de Direito Democrático e retardar o desenvolvimento nacional”, disse.

Ainda de acordo com a nota, a Frelimo encoraja à Policia da República de Moçambique e outras Forças de Defesa e Segurança a continuar com os trabalhos, com vista ao esclarecimento das causas que levaram a morte do Professor e Académico Gilles Cistac.