Mais uma vez a erosão ameaça devastar algumas construções ao longo da avenida Julius Nyerere, na zona onde decorrem as obras de reposição das vias para a redução do tráfego de dentro e para fora da cidade.
À medida que chove acentua-se a degradação dos solos na área, numa altura em que os proprietários nada podem fazer, pois vêem-se de mãos atadas face à reabilitação das obras ora interrompidas.
Os trabalhadores daquela rodovia estão paralisados, culminando com a suspensão por parte do município, do contrato rubricado em 2011 com o consórcio Britalar Sociedade de Construção, Construção Ar- Aurélio e Martins Sobreiro & Filhos, devido aos sucessivos incumprimentos do prazo e má qualidade do que estava pronto.
Porém, à medida em que os três empreiteiros mostravam dificuldades para avançar com o trabalho, a parte da rodovia em uso ia apresentando má qualidade, novos buracos e cada vez maiores, o que levou o dono da obra a notificar os construtores de modo a refazerem essa parte. o que não chegou a acontecer.
No mês de Julho do ano transacto, o município reconheceu que as frequentes interrupções das obras podiam comprometer o prazo estabelecido para entrega que devia ser em Outubro mesmo ano e afirma que pressionou os empreiteiros no sentido de tudo fazerem por forma a garantir que não mais se voltasse a adiar a conclusão do empreendimento.
A avenida Julius Nyerere cortada no ano de 2000, é de extrema importância na ligação entre o centro da cidade e a periferia, nomeadamente os bairros de Laulane, Ferroviário, Hulene, Magoanine, Albasine e outros.