A acção preconiza a formação de quatro centenas de agentes das alfândegas, polícias da República de Moçambique e municipais em matérias relacionadas com as metodologias de detecção e controlo de gases como Clorofluorcarbono (CFC) Hidroclorofluorcarbonetos (HCFC), cujo uso e comercialização é proibido no território nacional.
Para além da capacitação dos agentes alfandegários e dos policiais, o MICOA vai igualmente treinar uma centena de técnicos de frios.
Quantidades não especificadas de gás falsificado destinado aos aparelhos de refrigeração, estão em circulação na província setentrional de Nampula, facto que não só está a concorrer para a danificação de aparelhos de ar-condicionado, electrodomésticos como congeladores, geleiras e outros mas, também originar casos de incêndio.
O Porto de Nacala tem sido usado como portal de entrada dos gases nocivos importados ilegalmente, situação que deriva da fragilidade no controlo, ao contrário de Maputo e Beira.
A luz das convenções internacionais, em Moçambique esta proibida a entrada e comercialização de gases como Clorofluorcarbono (CFC).
Para além de banimento, maior parte dos volumes do gás que entra (e que é usado como gás de refrigeração) é falso, o que origina a danificação dos electrodomésticos.
Inconformado com esta situação (porque colocava o seu emprego em questão), os técnicos de frios e outros operadores do ramo, decidiram recentemente enviar um abaixo-assinado ao MICOA, reclamando a alegada falta de acções inspectivas de avaliação de qualidade do produto, junto do Porto de Nacala.
Leonardo Suliha, do MICOA, assegura que aquele pelouro tem procurado desencorajar a circulação de gases falsos através da colocação nos principais portos do país (caso de Maputo, Beira e Nacala) de equipamentos destinados a testagem de produtos falsos.
Recentemente a cidade de Nampula acolheu um seminário de divulgação das medidas de mitigação do uso de gases que provocam danos a camada de ozono.
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