Nacional Falha logística dita falta de gás

Falha logística dita falta de gás

As cidades de Maputo e Matola registavam ontem, pelo quinto dia consecutivo, a falta de gás doméstico devido a “problemas logísticos”, que a distribuidora do recurso garantia estar a começar a resolver.

A escassez daquele combustível começou a fazer-se sentir na quarta-feira passada, após alguns revendedores, como a Galp na capital e na Matola, ficarem dias sem o normal reabastecimento.

Revendedores do produto disseram à nossa Reportagem que o fornecedor, a Petrogal Moçambique, tem vindo a alocar aos postos quantidades de botijas muito abaixas em relação ao habitual há já algum tempo, sem, contudo, avançar as razões do fenómeno.

No fim-de-semana, cidadãos voltaram para casa com as botijas vazias, situação que ainda se assistia na manhã de ontem nas bombas de combustível da Galp, na Machava e Bananeiras, na Matola, bem como na Praça da OMM e Ronil, na capital, só para citar alguns exemplos.

O posto de venda da Galp, nas imediações da Praça da Independência, na Avenida Karl Marx, no centro da cidade de Maputo, vendia, por volta das 10 horas de ontem, as suas últimas botijas e os agentes locais não sabiam quando é que seriam reabastecidos.

Contudo, Abílio Madalena, da Petrogal Moçambique, que dissera ao “Notícias” na sexta-feira que a falta de gás em alguns postos derivava de “problemas logísticos” garantiu ontem que o fornecimento estava novamente a normalizar-se.

O responsável explicou que os referidos problemas tinham a ver com o aumento da procura, típico da época, e falhas no enchimento e no transporte aos postos de venda do gás espalhados pelas duas cidades.

Embora numa e noutra ocasião tenha se registado momentaneamente falta de gás particularmente na capital, a última vez que se registou rotura deste combustível foi entre Outubro e Novembro de 2011.

A crise deveu-se a um incêndio na refinaria da petrolífera sul-africana Engen, a partir do qual o nosso país importa aquele recurso.

Jornal Notícias