Sociedade Criminalidade Guebuza condena morte de civis

Guebuza condena morte de civis

O Governo condena, veementemente, a morte de civis inocentes no conflito que se está a registar em Muxúnguè, distrito de Chibabava, província de Sofala.

O presidente da República, Armando Guebuza, considera estes ataques como actos criminais e que devem ser punidas à sua medida.

“Lamentamos profundamente os ataques da Renamo àquela zona de Muxúnguè, onde morreram compatriotas nossos, incluindo civis que não provocaram a ninguém. Condenamos seriamente estes ataques que são, na verdade, actos criminais perpetrados por estes homens”, afirmou Guebuza, à margem das cerimónias centrais do dia da Mulher Moçambicana.

Guebuza disse que o governo vai continuar a batalhar para restaurar a ordem no país e espera que a Renamo cumpra com os apelos, parando com os seus discursos belicistas e actos de intimidação, obedecendo às normas aprovadas por ela mesma.

Guebuza condena morte de civis

“Eu espero que, talvez ainda não tenham estado em condições de controlar as forças, a resposta, aquela que nós gostaríamos de ter, possa chegar, mas o certo é que não toleraremos que situações desta natureza continuem a prevalecer”, disse Guebuza, acrescentando que, “como governo, continuaremos a batalhar para que o nosso povo viva tranquilo, não seja intimidado, não viva assustado”.

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Guebuza negou, porém, as acusações da Renamo, segundo as quais o governo não tem sido aberto ao diálogo com a oposição. Para Guebuza, a forma como a Renamo entende o diálogo não faz sentido nenhum.

“Se é que a Renamo, ao falar de diálogo, quer dizer que o governo não aceita aquilo que eles dizem, quer dizer, querem dar ordens para o governo obedecer. Diálogo é troca de impressões, troca de opiniões, dos quais resultam ou não em consenso. Diálogo não é dar ordens a outra parte”, sublinhou o chefe de Estado.

O presidente entende que há abertura suficiente para o debate.

“Todo o mundo sabe perfeitamente que sempre houve diálogo entre o governo e a Renamo e, como viram recentemente, houve vários encontros nesse sentido”, concluiu.