Sociedade Criminalidade Polícia investiga rapto de Imtiasse Golam

Polícia investiga rapto de Imtiasse Golam

A Polícias da República de Moçambique (PRM) garante estar já a investigar o caso de rapto do empresário Imtiasse Golam, proprietário da Golam Motors, num caso registado na última quinta-feira, na cidade de Maputo.
Polícia investiga rapto de Imtiasse Golam

A garantia foi dada ontem pelo porta-voz do Comando-Geral da PRM, Pedro Cossa, que não quis entrar em pormenores para não perturbar as investigações policiais.

São igualmente escassos os detalhes sobre as circunstâncias em que ocorreu o rapto deste empresário nacional de origem asiática porque a família da vítima prefere o silêncio.

Cossa referiu que a Polícia tomou conhecimento da ocorrência e, por se tratar de um crime público, iniciou com o processo de investigação havendo garantias de o caso ser esclarecido e os seus autores conduzidos às celas.

“Já sabemos do caso e iniciamos as investigações e há certeza de que os raptores serão identificados e detidos. Pode levar o seu tempo, mas em devida altura eles serão apresentados publicamente”, garantiu Cossa.

Mesmo sem certeza, o nosso interlocutor afirmou ser presumível que os sequestradores tenham já contactado a família de Imtiasse Golam, mas não se conhece ainda o teor da eventual conversa.

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Cossa disse que as informações em poder da Polícia indicam que o empresário continua em cativeiro, num lugar ainda incerto, mas tudo será feito para que este regresse para junto da sua família.

Entre outras ligações, o empresário Imtiasse Golam faz parte da família dos proprietários do Hotel 2001, localizado na baixa da cidade de Maputo, e do estabelecimento comercial Golam Motors, dedicado à venda de acessórios de viaturas.

Recentemente, a PRM veio a público apresentar um grupo de indivíduos indiciados de serem também autores de alguns casos de sequestros de empresários ou seus familiares de origem asiática no país.

Desde a eclosão deste fenómeno dos raptos, já se registaram mais de 25 casos. Algumas das vítimas foram libertadas mediante o pagamento de resgate e outros ainda em circunstâncias ainda não esclarecidas.