Para confirmar isso, uma equipa internacional de pesquisadores comparou amostras de DNA de 15 desses animais com as de leões selvagens, e concluíram que há, sim, uma considerável distinção genética. Depois de declarar que se trata de uma outra espécie, os pesquisadores pediram o início de acções de conservação – com urgência.
“Uma grande parte da diversidade genética entre leões provavelmente foi perdida em especial por causa de influência humana”, alerta Susann Bruche, do Imperial College London (Inglaterra). “Todo o esforço deve ser feito para preservar ao máximo o patrimônio genético dos leões”.
Eles esperam encontrar mais exemplares (ou, pelo menos, parentes próximos) dessa espécie no ambiente selvagem, mas destacam que cuidar dos que já estão em cativeiro é um primeiro passo fundamental.
“Os nossos resultados mostram que os leões do zoológico têm diversidade genética suficiente para garantir um programa de procriação em cativeiro”, sublinha.
As autoridades da Etiópia afirmam que há animais com aparência similar à dos leões do Addis Ababa no leste e no nordeste do país, o que deve facilitar bastante as buscas.