Politica Embaixador chinês despede-se do PR

Embaixador chinês despede-se do PR

O embaixador cessante da República Popular da china apresentou ontem, em Maputo, ao Chefe de Estado moçambicanos, os seus cumprimentos de despedida em virtude de ter terminado a sua missão de dois anos no país.
Embaixador chinês despede-se do PR

Na ocasião, Huang Songfu revelou que a empresa chinesa que está a investir no ramo da agricultura no Regadio do Limpopo totalizará uma extensão de 20 mil hectares de produção da cultura do arroz.

Huang revelou a informação no final da audiência concedida ontem, em Maputo, pelo Presidente da República, Armando Guebuza, para apresentar cumprimentos de despedida, na sequência do termo do mandato de dois anos ao serviço da diplomacia do seu país.

O diplomata disse a empresa do seu país que trabalha na província de Gaza plantou, no decurso do corrente ano, um total de seis mil hectares, devendo, em 2013, florescer uma extensão de 14 mil hectares daquela cultura.

Os avanços conseguidos, segundo o diplomata chinês, constituem um saldo positivo das relações entre os dois países em vários domínios de cooperação bilateral.

A fonte destacou, por outro lado, a recente entrega e conclusão do novo terminal doméstico do Aeroporto Internacional de Maputo que está inclusive a funcionar.

A Circular de Maputo, numa extensão de 74 quilómetros, avaliada em pouco mais de 220 milhões de dólares americanos, e a ponte Maputo-Catembe constituem reflexo dessa cooperação.

As obras, com termo previsto para 2014, quando concluídas vão, segundo a fonte, ajudar bastante na vida dos moçambicanos desta urbe.

Ainda ontem, o diplomata sino foi recebido em audiência pelo Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, também para lhe endereçar cumprimentos de despedida. Na ocasião, Nyusi enalteceu as relações entre os dois países, arquitectadas durante a luta de libertação nacional.

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Nyusi manifestava assim o seu agradecimento ao Governo e povo chinês pela oferta de diverso equipamento destinado ao Hospital Militar. O desafio, segundo o governante, é voltar a ter um hospital de referência.

Actualmente, 70 porcentos do universo de pacientes do Hospital Militar de Maputo são combatentes, desmobilizados, agentes das Forcas de Defesa e Segurança e familiares. 20 por cento representam a população civil e dez porcento, militares no activo.

O Ministro da Defesa Nacional disse que o Hospital Militar de Maputo assume-se como piloto no programa de circuncisão masculina, considerado contributo assinalável, embora não determinante no combate ao HIV/SIDA. Neste hospital funciona um centro integrado de referência para o tratamento de doenças associadas ao HIV/SIDA.

“Mas também o Hospital Militar de Maputo é fonte de quadros qualificados e experimentados com carteiras profissionais que sempre orgulharam as Forcas Armadas de Defesa de Moçambique. É nestas virtudes que encontramos a razão de aderência a escolha de saúde como teatro operacional ideal por parte do ministério da Defesa da Republica da China, parceiro de cooperação, uma opção acertada para responder em grande uma das ameaças a prontidão das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), disse Filipe Nyusi.

 “O corpo médico do hospital militar, os serventes, enfermeiros, os técnicos e os médicos não podem ser agentes a tempo parcial porque não existe um militar ou funcionários do hospital militar que ocupa o nosso quadro de pessoal a tempo parcial. As vossas missões cumprem o relógio do comandante”, destacou, salientando que a direcção do hospital e todo o colectivo saberão valorizar a partilha da parte que o povo chinês possui, cedida ao povo moçambicano através do equipamento ora ofertado”.