Nacional Aviação civil: Operadoras nacionais ainda na lista negra da UE

Aviação civil: Operadoras nacionais ainda na lista negra da UE

As transportadoras aéreas de Moçambique e de São Tomé e Príncipe continuam proibidas de operar na União Europeia (UE) e a angolana TAAG mantém as restrições impostas, segundo a mais recente lista da segurança aérea, ontem divulgada em Bruxelas.

Aviação civil: Operadoras nacionais ainda na lista negra da UE
Da `lista negra´ saiu um país (Mauritânia) e uma companhia (a jordana Jordan Aviation) e foram registados progressos na Líbia, que continua, ainda assim proibida de voar para a UE.

Por outro lado, a Eritreia foi a única entrada nova, em nome da segurança, abrangendo todas as transportadoras aéreas registadas no país.

Segundo a lista europeia, estão proibidas de operar na UE uma total de 287 companhias aéreas certificadas em 20 países: Afeganistão, Angola, Benim, Cazaquistão (com excepção de uma transportadora que opera com restrições e sob determinadas condições), Eritreia, Filipinas, Gabão (com excepção de três transportadoras que operam com restrições e sob determinadas condições), Guiné Equatorial, Indonésia (com excepção de seis transportadoras), Djibuti, Libéria, Moçambique, Quirguistão, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, República Democrática do Congo, República do Congo, Suazilândia, Sudão e Zâmbia.

A lista da segurança aérea proíbe ainda os voos da Blue Wing Airlines do Suriname, da Meridian Airways do Gana e da Conviasa da Venezuela.

Outras dez transportadoras aéreas são objecto de restrições operacionais, estando apenas autorizadas a realizar voos com destino à UE sob condições estritas: a Air Astana do Cazaquistão, a Afrijet, a Gabon Airlines e a SN2AG do Gabão, a Air Koryo da República Popular Democrática da Coreia e a Airlift International do Gana, bem como a Air Service Comores, a Iran Air, a TAAG-Linhas Aéreas de Angola e a Air Madagáscar.

`A Comissão não poupará esforços para ajudar os países incluídos na lista de segurança a criar a capacidade técnica e administrativa necessária para superarem os seus problemas de segurança da forma mais rápida e eficaz possível´, disse o comissário europeu para os Transportes, Siim Kallas.