A fonte explicou que a campanha de tratamento foi gratuita e alguns doentes não quiseram aderir a ela, desconhecendo-se as reais causas que concorreram para tal.
Num outro desenvolvimento, a fonte informou que para além do método de introdução dos pés na bacia contendo água onde foi diluída permanganato de potássio, houve a pulverização com o mesmo medicamento em algumas zonas consideradas críticas, sobretudo em redor de algumas escolas.
“Pessoas atacadas com matequenha dirigiam-se às tendas e introduziam os pés na bacia. Porque o medicamento é muito sensível, uma vez mergulhados os pés a matequenha morre imediatamente e sai para a superfície e se retira. Mas foi uma campanha que já terminou. Neste momento quem tem matequenha deve dirigir-se ao posto de saúde e será tratado ”-explicou Maziwa.
Na cidade de Pemba, de acordo com a nossa fonte, a campanha teve sucesso nos bairros de Cariacó, Mahate, e Eduardo Mondlane e nos restantes, embora o seu grau de contaminação fosse significante, não houve muita aderência por parte dos doentes.
“Aqui em Pemba é um fenómeno novo e normalmente em tempo de chuva tem havido matequenha e as pessoas que foram tratadas não podem pensar que não serão mais atacadas. O segredo é tirar logo não obstante sentir dores, sem deixar para o outro dia, sem o que a pulga vai-se reproduzindo e criar infecções ”-apelou Maziwa.