José Mendonça, chefe dos Serviços Provinciais de Pecuária de Maputo, explicou que a peste foi detectada no passado dia 23 de Outubro com dois focos activos da doença, um dos quais já com a confirmação laboratorial.
Disse também que para além do distrito de Marracuene há suspeitas de contaminação de animais em pocilgas no bairro de Mahlampswene, no município da Matola, onde as autoridades já estão a tomar medidas para aferir estas dúvidas.
Mendonça esclareceu que a peste suína africana é causada por um vírus altamente letal em suínos, apelando, deste modo, a que sejam tomadas e reforçadas as medidas de biossegurança nas pocilgas.
Entre as medidas a tomar pelos criadores de suínos, segundo o nosso fonte, destaque vai para a higiene geral e lavagem sistemática dos currais, o uso de pé-de-lúvio com desinfectantes à entrada principal das unidades de produção, a obrigatoriedade de uso de uniforme dentro das pocilgas.
‘Os acessos às pocilgas devem ser restritos, os materiais de trabalho corrente devem ser de uso exclusivo da pocilga e obrigatório o abate sanitário dos animais doentes e posterior incineração’, salientou Mendonça.
Acrescentou ainda que deverá ser proibida a movimentação de animais doentes ou sadios de uma unidade para outra sem que seja acompanhado de devida licença de trânsito e inspeccionados por técnicos veterinários.
Mendonça alertou igualmente para a necessidade de qualquer cidadão participar à autoridade veterinária ou administrativa local o aparecimento de qualquer anormalidade do estado de saúde dos animais.