Cossa disse na ocasião que existe a intenção de se querer manipular o triângulo de relacionamento existente entre a Polícia, o Tribunal e o Ministério Publico. `Tem havido sempre um mal entedido, desde o caso de Nacala, nao sei porquê´, disse Cossa.
A polícia, segundo Cossa, obedece a uma cadeia de comando. `Ela tem a sua função, o tribunal idem, assim como o Minsitério Público, e a base de relacionamento entre estas instituições é de complementaridade´.
`Portanto, a polícia nunca se recusou a devolver viatura alguma´, disse Cossa, reiterando que a corporação sempre respeitou as decisões dos tribunais.
A Polícia, segundo Cossa, não solta porque a tarefa de soltar é da responsabilidade da secção de instrução criminal, cabendo ao juiz desta estância decidir em face das provas reunidas se existe ou não matéria criminal suficiente para manter ou não o indiciado na cadeia.
`Caso não haja matéria suficiente, o juiz ordena a soltura para o indiciado aguardar em liberdade condicional o que não significa que o processo contra esse individuo tenha chegado ao fim´, explciou Cossa.
`O facto que se coloca aqui é que a liberdade é a regra e a prisão uma excepção´, esclareceu.
Na ocasião, Cossa disse que, durante a semana de 29 de setembro a 5 de Outubro corrente, a polícia registou 105 casos criminais dos quais 86 foram esclarecidos, o corespondente a 82 por cento de resposta policial.
Dos casos esclarecidos, segundo a PRM, 66 foram praticados contra a propriedade, 29 contra pessoas e 10 contra a Ordem e Tranquilidade Públicas.
Dos crimes cometidos destaque vai para casos de furto qualificado, homicídio voluntário, ofensas corporais, violação de mulheres e de menores, posse ilegal de armas de fogo, roubo de viaturas, burla, posse de rands falsos, consumo e tráfico de canabis sativa e roubo com recurso a armas brancas…
RM